Queda de Mitos
Faixa de Domínio
Segundo as normas técnicas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a chamada ‘faixa de domínio’, que é o espaço delimitado para a nova configuração da pista é de 70 metros (em largura). Para efeito comparativo, as rodovias estaduais são feitas, em sua grande maioria, com uma faixa de domínio de 30 metros.
“A rodovia passando por dentro das cidades iria implicar em desapropriar centenas de imóveis, dos quais a maioria é de estabelecimentos comerciais, desde pequenas borracharias a postos de gasolina, igrejas evangélicas, prédios públicos, pousadas e residências, o que significaria uma completa desarrumação da infraestrutura urbana desses municípios”, argumentou Déda.
Nova Zona de Expansão
Foi mostrado aos prefeitos que a nova faixa que separará a atual da nova pista poderá se tornar uma nova zona de expansão para os municípios, o que poderá ser realizado de forma ordenada a partir de um plano diretor que será elaborado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), através de uma parceria com o Governo do Estado que o governador se comprometeu a formalizar.
Conclusão do Projeto
A partir da concordância dos prefeitos, o Governo do Estado tomará todas as medidas cabíveis para agilizar a conclusão do projeto e lançamento da licitação. “A ideia é que ainda no primeiro trimestre de 2012 possamos realizar a licitação e, já no segundo semestre de 2012 iniciar as obras para, quem sabe, em 2014 podermos inaugurar essa duplicação, que é uma obra estruturante, fundamental para o estado de Sergipe e que marca um novo momento de desenvolvimento para a região Sul do Estado”, concluiu Déda.
Segundo o secretário de Estado da Infraestrutura, Valmor Barbosa, essa decisão dos prefeitos significa um grande avanço para alavancar um processo de desenvolvimento sem precedentes para os municípios. “Os rumores de que a construção de uma nova pista iria acabar com o comércio não procedem. Os prefeitos constataram que a distância do novo contorno da pista para a pista atual não chega a 1,5 km. Além da distância ser pequena, a pista antiga continuará aberta e receberá benfeitorias, e a área entre uma e outra poderá oferecer alternativa para crescer ordenadamente”, reforçou Valmor.
Pelo exposto na reunião, a primeira alternativa, com a construção da rodovia por dentro das respectivas cidades, estaria orçada em aproximadamente R$ 320,5 milhões, e a construção do novo contorno ficaria em aproximadamente R$ 311,6 milhões. Respectivamente, de acordo com as normas técnicas que seriam aplicadas, seriam feitas 163 desapropriações em Umbaúba, e 261 desapropriações em Cristinápolis, gerando um significativo impacto para o comércio e outras atividades que ficariam paralisadas durante a obra.