sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Albano queria ser expulso do PSDB; Machado e João colaboraram

Deixando o linguajar mentiroso que tomou conta do noticiário político nos últimos dias em Sergipe, o ex-deputado federal Albano Franco foi, de forma humilhante, expulso do PSDB.

Ou alguém interpreta de forma diferente a declaração do presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, que, em entrevista a Jason Neto, na Liberdade FM, disse que "Albano é dispensável para o PSDB"?

Foi o mesmo que dizer: vá embora, pois aqui nós não lhe queremos mais. Ou: sua permanência no partido tanto fez como tanto faz.

Foi um desrespeito à história do ex-deputado, ex-senador e ex-govenador. Mas que foi uma expulsão, pública e humilhante, foi.

MACHADO e JOÃO

Ontem, 11, o ex-deputado federal José Carlos Machado (DEM), negou que tenha participado de alguma foma da decisão do PSDB.

Vamos aos fatos:

Quando Albano preparou o enxoval do partido para o casamento com o empresário Adierson Monteiro, seu suplente na campanha fracassada para o Senado, Machado e o ex-governador João Alves Filho (DEM) conversaram com Sérgio Guerra e disseram que a chegada de Adierson à presidência seria a certeza de que o partido continuaria aliado (é aliado, mesmo que Albano diga o contrário) do prefeito Edvaldo Nogueira. Aliás, segundo Albano, Edvaldo é o mesmo que o aconselhou a ser candidato "independente" ao Senado. Ou seja, o mesmo que o aconselhou a ser derrotado nas eleições de 2010.

Por causa da advertência do DEM, o PSDB interveio no diretório do partido em Segipe. Albano ainda levou Adierson para ser apresentado à direção nacional, recebeu apelo do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso para permanecer no partido, mas não abriu mão de Adiersnn na presidência.

Resumo da história: Machado e João intervieram, e Albano preferiu ser expulso do que tomar a iniciativa de deixar o partido. A direção nacional já queria que ele saísse. Como ele demorou, saíram ele.

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