terça-feira, 16 de agosto de 2011

“Amigos desejam meu retorno ao governo”

Valadares Filho é candidato a prefeito de Aracaju pelo PSB? E, para completar, o ex-governador Albano Franco deve deixar o PSDB e se filiar ao seu partido?
ANTÔNIO CARLOS VALADARES: Sobre Albano Franco, quem o conhece sabe que ele não é homem de tomar uma decisão rápida. Ele o último a fechar a porta e a jogar a chave fora. Ele não é candidato a nada em 2012. Eu espero que ele só vá decidir isso entre 2013 e 2014. Não há necessidade de ele tomar qualquer decisão agora. Ele se relaciona muito bem com Valadares Filho e se desejar ingressar no PSB ele terá todo o nosso apoio, sem problema algum. Valadares Filho já o convidou e eu aprovo. Sobre a Prefeitura de Aracaju só posso lhe confirmar que essa é uma possibilidade, mas que se trata de uma decisão que deve ser discutida com o grupo e no momento certo e não isoladamente.

CS: Há uma informação de que nessa possível “debandada” de tucanos para o PSB, um dos primeiros nomes a chegar ao novo partido é o empresário Fabiano Oliveira. Tem fundamento?
ACV: O ex-deputado Fabiano Oliveira está inteiramente afastado da vida partidária. Foi muito bom para ele, mas hoje ele prefere cuidar dos seus negócios. Hoje não é mais da sua intenção se filiar a qualquer partido político. 

CS: Existe a possibilidade real de o deputado estadual Adelson Barreto vir a ser o candidato do PSB a prefeito de Laranjeiras?
ACV: Ainda não tem qualquer definição nesse sentido, embora nós entendamos que ele é um grande nome e não apenas para Laranjeiras, mas para qualquer município onde ele queira se apresentar como candidato.

CS: Recentemente o senhor declarou, nas redes sociais, sobre a possibilidade de vir a ser candidato a governador em 2014. Este projeto realmente está amadurecendo no seu planejamento político?
ACV: Estou avaliando e tenho muito tempo pela frente. Estamos ainda em 2011. Temos que deixar o governador exercer sua gestão, temos ainda uma aliança que permanece viva e atuante, há outros pretendentes ao cargo e seria uma precipitação minha responder ao desejo de muitos eleitores que eu deva ser candidato a governador. Eu coloquei nas redes sociais que tenho sido procurado por lideranças e pessoas do povo que sentem saudades do meu governo. Passei quatro anos no governo (1987 a 1991) e ainda hoje as pessoas se recordam pela construção das casas populares, pela forma como sempre tratei os servidores públicos; fui o último governador a receber, em audiência pública, a população, a cada três meses; isso em enche de orgulho, mas não de vaidade para eu dizer que serei candidato de qualquer maneira. Tem muita coisa a ser discutida.

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